sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O Massacre de Oz

Seu nome era Orozimbo. Fabricava clipes para papel, mas se ressentia por nunca ter dado voz à sua verdadeira vocação: motorista de Betoneiras. Passava os dias a entrelaçar os próprios clipes, imaginando uma forma de sair daquela situação.

Certo dia recebeu uma visita estranha, inesperada. Era seu primo Cosme, que tinha se mudado para a Guiana há mais de 3 décadas. Com um ar surpreso lhe indagou: o que está fazendo aqui, como me achou?

Cosme apenas olhou para ele e em seguida desviou o olhar em direção à janela, como querendo apontar algo. Orozimbo de aproximou da janela e mal pode acreditar no que estava vendo... seu sonho estaria próximo de se realizar? Seria um primo esquecido distante o responsável por sua virada de destino?

Ali estava, parado como um poste com paralisia cerebral, no alto de seus sapatos ridiculamente largos e chumaços cor de ferrugem, ninguém menos do que o verdadeiro... Ronald McDonald's.

Embasbacado, Orozimbo não se conteve e saiu em disparada, nem viu que pisou na unha encravada do primo Cosme, que ficou sem voz. Desceu as escadas da fábrica como Eddie McFodden no filme "Desabalada Carreira", chegando enfim no paiol.

Aproximou-se, para confirmar que não estava sendo enganado pela hipermetropia. Não podia ser verdade. Mas também não podia ser mentira. Sendo assim, não havia dúvida: estava diante do eterno e inefável Ronald McDonald. Por isso, caiu a seus pés. Ajoelhado, Orozimbo fez o sinal da cruz e pediu uma Mc Oferta nº 1. Enigmático, Ronnie respondeu com uma pergunta: "Fritas acompanha?"

Orozimbo então pensou, pensou, e se lembrou do conselho de sua avó Anunciatta: "jamais corra com objetos pontiagudos ou coma frituras após ler o jornal". Ele sabia que havia se comprometido com tal regra, e ainda se lembrou do filme Supersize Me (a Dieta do Palhaço), com o qual se identificara a valer.

Mas como era sujeito de contradições, resolveu aceitar. Afinal, não é todo dia que se recebe a oferta de um mestre da arte gastronômico-circense.

No entanto, após ter ingerido cerca de 37 batatas, começou a engasgar e novamente caiu de joelhos perante o atônito Ronald, que exclamou veementemente:

- Aceita um Mc Sundae Feliz?

Orozimbo, que repetia a cena ridícula de se jogar aos pés do palhaço pela segunda vez em menos de 3 e-mails, caiu com a testa no enorme sapato do entertainer de picadeiro e ali ficou, imóvel. O que ninguém percebia era que Orozimbo estava sufocando.

Acontecem casos de sufocamento por McFritas todos os dias em todas as cidades onde Ronnie finca as fundações de seu império. Não foram poucas as vítimas, entre crianças, velhos, senhoras, moças, rapazes, meninos e salamandras.

Mas voltemos ao nosso herói Orozimbo que reage, mas respira com muita dificuldade e parece querer dizer algo. Ao perceber que seu seguidor estava com problemas, o benevolente palhaço oferece a ele uma Coca média com bastante pedra de gelo.

Orozimbo, prestes a vestir o paletó de madeira, faz um esforço sobrenatural e finalmente consegue perguntar ao palhaço:

- É light ou normal?

O palhaço prontamente responde "não sei, não costumo tomar essa merda".

Orozimbo então tenta se endireitar pra tomar a Coca, quando sente um tranco pelas costas. Seu primo Cosme havia se lançado pela janela atingindo-lhe as costas com os pés, fazendo Orozimbo finalmente botar pra fora a quase inteira porção de McFritas.

Não sabendo bem o que fazer, Ronald apenas começou a sapatear e cantar a música "Abalou", de Ivete Sangalo.

Mas esse era mais um truque entre os inúmeros que Ronald preparou para aquela inusitada tarde.

A palhaçada de sapatear Ivete era o sinal para que, lá fora, o grupo musical preparado para aquele momento, começasse a tocar em alto volume a música "Sanduíches de minhoca" ("Worm sandwiches")

Então, abriram-se os portões e o que se viu não foi uma banda, e sim a Bateria da Escola de Samba Unidos da Mocidade Rosas de Ouro da Estação Primeira de Mangueira Estácio de Sá com 177 integrantes, duas baianas, oito vatapás e 14 carurus.

Em seguida, notou-se que não havia só a Bateria da Escola de Samba Unidos da Mocidade Rosas de Ouro da Estação Primeira de Mangueira Estácio de Sá no paiol da fábrica, mas que atrás dela vinha também uma legião de líderes de torcida (no caso de Ronald, "cheerleaders") agitando bandeirolas estampadas com os dizeres I love Ronnie, onde a palavra "love" foi substituída por um coração com a cara do horrível palhaço.

Mas isso ainda era pouco. Ronaldetes entravam pelas laterais e um enorme carro alegórico surgia ao fundo, tendo sobre ele o grande apresentador Caju Cascalho, que avisava a todos que às 18h haveria distribuição de prendas.

Aviões começaram a desenvolver acrobacias no céu limpo, deixando rastros de fumaça com o logotipo do grande "M". Toneladas de serpentinas eram lançadas, transformando a Avenida inteira numa enorme celebração ao consumismo selvagem de produtos com alto valor calórico.

Esse pensamento mal terminou de passar pela tela mental do primo Cosme quando se avistou uma enorme faixa, atrás de todas as celebridades que davam vida à festa. A faixa era trazida por algumas dezenas de pessoas, entre elas 2 imitadores do Pelé, 1 sósia de Arnô Rodrigues e 3 amantes de Orestes Quércia. Em letras garrafais, coloridas como ovos de padaria, se liam os dizeres: "GRANDE MARCHA DA CELEBRAÇÃO AO CONSUMISMO DE PRODUTOS COM ALTO VALOR CALÓRICO".

Quando todos pensaram que não haveriam mais surpresas (além da distribuição de prendas), o que depois se soube ser a atração principal da celebração começou a chegar... silêncio sepulcral, olhares atentos, corações parados, celulares desligados, pão de queijo no forno... mistério... de repente, vibrações, como passos de um Tiranossauro Rex... mais vibrações, o chão começando a tremer...

Então uma manada desenfreada de gordos tomou a avenida, correndo como loucos, gritando como insanos, pulando como insalubres. Havia todo tipo de gordo: gordo baixo, gordo alto, obesidade mórbida, obesidade crônica, obesidade cômica. Gordos balbuciando, gordos empinado pipa, gordos cantando. Gordos soltando gases, gordos pulando cercas, gordos com várias tetas. Gordos em carne e osso, gordos infláveis, gordos inflamáveis. Gordos negros, gordos brancos, gordos amarelos, gordos fúcsia. Gordos nefastos, gordos com emplastros, gordos usando cotonetes. Gordos pelados, gordos de tanga, gordos dançando tango. Gordos sólidos, gordos bólidos, gordos gasosos.

Juntos, os mastodontes somavam 948 toneladas. Nunca na vida, Orozimbo vira algo que chegasse próximo ao impacto causado por aquela horda de gordos-vivos. Nem no dia do primeiro aniversário de Oregón Di Miletto 2º, seu cão da raça lavrador napolitano. Nem mesmo quando ouviu pela primeira vez o jingle Varre vassourinha da campanha de Jânio Quadros, ou ainda quando fez um curso com o Gasparetto -a experiência mais edificante que teve.

A manada superou todas. Orozimbo tinha certeza que jamais sentira algo tão poderoso. Era imoral! Amoral! Amaral! Sandoval! Irreal! É isso! Irreal! Só pode ser um flashback, pensou Orozimbo. Igual aqueles que costumavam acometê-lo anos atrás, conseqüência do consumo exagerado de cogumelos-de-bosta-de-vaca nos idos de 1968.

A última vez que teve uma visão, foi quando um dia achou que o primo Damião -irmão de Cosme- estava no outro lado da sala, e foi em sua direção para abraçá-lo. Mas não havia ninguém ali, aliás nessa época os primos já eram criadores de iguana na Guiana.

Para Orozimbo, entretanto, libertas quae sera tamen, ou seja: vejo, logo existe. Portanto, seguiu de braços abertos para saudar o primo e, não fossem os elfos a detê-lo, teria voado pela janela e morrido como um passarinho.

Mas os gordaças eram reais mesmo, e também orgulhosos dos seus 700 de colesterol (per capita). Dançavam uma dancinha indecente, aos gritos, saltitando como se fossem magros, sem se darem conta que essa palhaçada poderia tirar a Terra do eixo. Quisera Orozimbo que fosse mesmo um flashback.

Nesse mesmo instante vieram ao seu encalço para socorrê-lo os ensinamentos de Eddie Mc Fodden em "Disabalated career". Lembrou-se da cena em que Pleníades e seus soldados rompem a barreira de granito da Fortaleza de Toracata -seu momento favorito do filme-, quando dá-se a espetacular fuga de McFodden, que arranca em disparada, se cagando de medo.

Era difícil para Orozimbo fazer uma escolha naquele momento. Principalmente porque nos anos 70 já fora Gordo, desses que compram duas passagens no Avião. No entanto, após 14 anos de Diet Shake e fígado de Bacalhau, conseguia agora se esconder atrás de um palmito.

Ao mesmo tempo em que o medo lhe assolava, uma parte dele queria se juntar ao carnaval. Olhou para Ronald com um ar interrogativo, e este lhe devolveu um sorriso com a frase: "le se fair le se passer".

Orozimbo entendeu o recado, e se atirou na Avenida. Começou a pulular tal qual saci com pulga, festejando a liberdade de se comer o lixo que bem entender, desde que haja picles. Subiu no carro alegórico, brincou com o esguicho de leite moça, passou a mão na bunda da Miss Pomarola, tudo como se já fizesse parte daquela alcatéia há anos.

No entanto, ao ver aquele varapau brindando e se divertindo como se obeso fosse, um dos líderes da marcha interrompeu o som da bateria. Todos então olharam pra trás, e ele então apontou para Orozimbo com olhar de fúria, exclamando veementemente: "Magro! Magro! Magro!". Orozimbo não entendeu nada, mas logo percebeu que talvez tivesse sido um grande erro ter escolhido participar da convenção...

Num segundo, sua memória trouxe à tela mental de LCD 50", um filminho muito familiar, o que lhe deu uma idéia. Ali mesmo, improvisou um discurso homenageando a turba e discorreu sobre a emoção que sentira ao ver as danças, tão inovadoras quanto sensuais.

Enquanto falava, foi abrindo o faqueiro que trazia sempre consigo e começou a distribuir facas a todos os gordos, sem exceção, dos amadores aos abissais. Lento, porém rápido, Orozimbo, foi aos poucos atravessando por entre as pelancas flexíveis e assim, com o fairplay que lhe é característico, entregava as facas com um sorriso lado a lado, dizendo terem sido confeccionadas artesanalmente por seu pai espiritual, especialmente para esta ocasião.

Disse ser discípulo do renomado knifemaker Fat Gordon. Assim, com esse nheco-nheco, conseguiu escapulir da multidão, ganhar a rua e, se quisesse, poderia sair em desabalada carreira.

Entretanto Orozimbo - doravante denominado apenas Oz - tinha um plano mais complexo: primeiro, aproveitando a sua boa forma de palito, escondeu-se atrás de um palmito. Em seguida, surpreendeu todos os presentes, ao provocar com ofenças, as montanhas de carboidrato.

Num primeiro momento a idéia de incitar a manada parecia absurda, mas Oz não era apenas um palito tonto oculto atrás de um coração de palmito. É que o flash que aparecera na sua tela mental LCD 50", era de vó Anunciatta apresentando seu indefectível enunciado: "Vietato travessare i binari", ou seja, "Jamais corra com objetos pontiagudos".

"Vem pegar, seus gordo!" Foi assim que Oz incitou a tropa ao massacre. Já fora mais elegante, nem parecia a mesma pessoa que antes recebera um "le se fair le se passer" ou aquela que há pouco transitara com fairplay por entre a geleca humana.

Assim, utilizando-se deste pequenino estratagema politicamente incorreto, Oz criou em pouquíssimo tempo balbúrdia, violência e tumulto de causar inveja a qualquer Talibã. Eram gordos gordos, gordos obesos, gordos cataclísmicos, gordos torresmos, gordos indefesos, gordos indecentes, gordos dementes... todos armados em direção a um único objetivo: o massacre de Oz. Este, parado tal qual taquara verde, apenas aguardava, atento e lampreiro, para o próximo passo da manada carboidrática.

O que se seguiu foi uma cena de arrepiar os cabelos do saco de qualquer Freddy Krueger: o primeiro e mais enfático dos gordos, que tinha o porte aproximado de 3 javalis, veio com tanta fúria e velocidade que acabou escorregando num resto de molho bolognesa que alguém por descuido desperdiçara durante a passeata. Este singelo ato deu origem a uma série de tropeços de proporções bíblicas e ecumênicas, levando quase todos os gordos da tropa ao chão, que acabram pisoteados, esmagados ou esfaqueados. "Sangue e Gordura" poderia ser o nome do quadro que retratasse aquele cenário.
Apenas alguns gordos ainda sobreviviam, mas todos com visível cansaço, afinal tinham corrido no mínimo 10 metros cada um. Oz se mostrava impassível, como se apenas observasse um resultado totalmente esperado e há muito planejado. O boquiaberto e atônito primo Cosme estava ao seu lado, em estado de choque. No entanto, apesar da visível porém velada expressão de triunfo de Oz, ele havia esquecido de um pequeno mas importante detalhe: o pivô de toda aquela congregação... Ronald ainda estava vivo, em perfeitas condições físicas, e muito próximo dos dois...


De repente, tudo a volta deles sumiu. Não havia mais banda, aviões, rojões, multidões. Nem Ronaldetes, carros alegóricos, gordos, mulheres peitudas, homens sem bunda, cheerleaders, tampouco a "
GRANDE MARCHA DA CELEBRAÇÃO AO CONSUMISMO DE PRODUTOS COM ALTO VALOR CALÓRICO". Ninguém. Nesse instante, Ronald Herald McDonald olhou para Cosme Azevedo Peçanha, ambos sorriram, fazendo com que os chumaços da máscara de Ronnie se eriçassem. Um assistente, espécie de paquito, lhe entrega um megafone da marca Delta, para que o próprio palhaço explique a palhaçada.

- Welcome to the future! -começou ele, com uma voz de pato- Vocês acabam de ter o privilégio de presenciar uma exibição high technological person-to-person vivid interactive experience, ou, como preferimos chamar, "Parque do Roony", simplesmente o primeiro evento virtual totalmente interativo produzido em todo o planeta e também em todo o mundo... Você, Oz, sem saber de nada, foi o primeiro protagonista da nova aventura de Ronald Mc Donald e seus amiguinhos. Por isso, você vai ganhar um belíssimo presente da turma do Ronald! E seu primo Cosme, que foi quem nos trouxe até você, também ganhará uma lembrança inesquecível. Que entre a máquina!

Em seguida, abriram-se os portões e Oz não podia acreditar no que via, não podia ser real. Quis tanto aquilo durante toda sua vida e agora recebia de presente assim, das mãos de um palhaço! Em imagens nada virtuais, adentrava o pátio uma novíssima, reluzente e inoxidável betoneira.

Era uma betoneira da marca Agenor Casagrande, com motor de última geração. Estava equipada para poluir apenas quando passasse por bairros pobres, através de um moderníssimo sistema de detecção de classes sociais. Oz estava quase em soluços. Assim que a betoneira estacionou, conduzida por ninguém menos do que Mr. Shake, Oz dirigiu um olhar brilhante a Ronnie. Este acenou levemente com a cabeça, com um sorriso maroto no rosto.

Oz então entrou correndo no caminhão, seguido de Cosme. Deu a partida e saiu pela Avenida, deixando Ronnie e seus asseclas imersos numa nuvem de fumaça. Os dois primos mal podiam acreditar no que estava acontecendo. Impressionante o que pode acontecer do dia pra noite, pensou Oz. Cosme dividia o mesmo pensamento, embora nenhum dos dois conseguisse verbalizar nada naquele momento de êxtase. Oz conduzia a betoneria com muita destreza, como quem tivesse décadas de prática. Não reduzia em lombadas, tampouco cumprimentava senhoras de cabelo roxo quando em quarta marcha.

De volta ao cenário anterior, Mr. Shake olhava curioso para Ronald. Este mantinha seu rosto imóvel em direção ao horizonte, como que hipnotizado. Então Mr. Shake indagou: "sortudo esse tal de Orozimbo, não?".

Ronnie, sem movimentar um célula sequer, respondeu com um ar misterioro: "ele ainda terá mais surpresas...".

O calor era demasiado naquela tarde e o mistério escondido sob olhar de Ronald esquentou a curiosidade de Mr. Shake, que se derretia em dúvidas e disparava perguntas cruciais, como por exemplo: aconteceria mesmo a distribuição de prendas? seria às 18h como prometido pelo animador Caju Cascalho? ou iria atrasar um pouco? dariam Dadinhos Dizioli, Balas Frumelo, Paçoca Amor? Ou a promessa das prendas também fazia parte da trucagem, do ilusionismo, enfim, da palhaçada?

Mas Ronnie não ouviu sequer uma pergunta de Shake's, pois sua atenção e olhar fixo estavam totalmente voltados para a betoneira que ia, pouco a pouco, desaparecendo no infinito, como se fosse consumida pelo asfalto que parecia evaporar. Estava fascinado pelo símbolo da marca sobre o capô, a inconfundível estrela de duas pontas com as iniciais AC -de Agenor Casagrande-, a marca das marcas, um mito automobilístico, objeto do desejo de 9 entre 10 betoneiristas, projeto vencedor do Prêmio ''Best Beton In The World Ever'' em 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008.

A betoneira AC 500 GLX é equipadíssima. Vem com 8 air-bags de penas de ganso; controle de tração para 600 cavalos; estofamentos com estamparia fashion de Alexandre Herchcovitch; direção hidráulica, elétrica, ferragens e pintura; porta-malas; porta-luvas; porta-objetos; porta-documentos; portas; câmbio automático de real para dólar e de dólar para real, sem falar nos cordiais freios Abs e Bjs.

Mas é no centro esquerdo da estrela de duas pontas, protegido como um diamante sob a marca AC, que oculta-se o exclusivo dispositivo DCL - detector de classes sociais- o elemento inteligente que comanda o sistema de acionamento do DFP -despejador de fumaça preta-, assim que sente a pobreza nas cercanias. Em suma, um prodígio da engenharia, a mais perfeita máquina Für Beton jamais fabricada em todo o planeta, quiçá em todo o mundo...

Era uma AC exatamente como essa, na cor Wildest Silver, que Oz dirigia. Uma macchina de fazer inveja a bettoners de todo o mundo, e que agora desaparecia no horizonte sob o olhar de Ronald. Nesse momento, ele emitiu um gemido medonho e soltou um peido ao mesmo tempo. Em seguida disse com voz roufenha: "Aquela betoneira será minha".

4 comentários:

Querido Cachorro disse...

Narrativa impressionante!

Querido Cachorro disse...

Realmente, também achei acachapante esse domínio de roteiro.

Querido Cachorro disse...

Olha,sou historiador, geógrafo e homem-peidante nacionalista e posso afirmar que ao escrever essas bem-traçadas, vcs cometeram uma grande cagada. saudações

Querido Cachorro disse...

Quero mais!!!!!!!

Puxa, eu também!!

Oi, gente, abri uma comunidade no orkut "Eu tenho medo do assombroso Bozo"

Meu Deus, para onde Oz estará indo?

Será que ele vai virar um betondriver?

Verdade que o Rone Macdone morre no final?